quinta-feira, 27 de maio de 2010

Profecia contra irmãos insolentes

Profecia contra irmãos insolentes

Israel teve um irmão, Esaú, também chamado de Edom, que habitou na região montanhosa de Seir.
Durante toda história de Israel, esse irmão foi insolente, porquanto tratava Israel de forma grosseira, proferia injúrias, e objetivava destruir seu irmão.
O profeta Ezequiel inspirado pelo Espírito do SENHOR disse:
“Porquanto guardaste inimizade perpétua, e espalhaste os filhos de Israel pelo poder da espada no tempo da sua calamidade e no tempo da iniquidade final, por isso, vivo eu, diz o Senhor Deus, que te preparei para sangue, e o sangue te perseguirá [...] farei do monte Seir uma extrema desolação [...] Portanto, vivo eu, diz o Senhor Deus, que procederei conforme a tua ira, e conforme a tua inveja, de que usaste, no teu ódio contra eles; e me farei conhecer entre eles, quando te julgar, e saberás que eu, o SENHOR, ouvi todas as tuas blasfêmias que proferiste contra os montes de Israel, dizendo: Já estão assolados, a nós nos são entregues por pasto...” (Ez 35.4,5,6,11,12).
Indubitavelmente, o fim dos irmãos insolentes é trágico, terrível e tenebroso, a menos que se arrependam!
Senhor, perdoa eles, pois não sabem o que fazem e o que dizem.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Contraste e tensão

Contraste e tensão

Nossa sociedade é caracterizada pelo contraste. Ontem assisti um programa televisivo apresentado por Roberto Cabrini, que veiculou uma matéria sobre a precária e desgraçada situação de meninos de rua. Estes vivem piores que bichos e animais. Não contrastarei a situação deles com outros meninos de classe média. Os cães e gatos da classe média vivem melhores que essas criaturas. Em outro programa veiculado na cultura assisti a sórdida discrepância em Brasília. Junto a condomínios de luxo e excelentes construções projetadas pelo famoso arquiteto Oscar Niemair, observava-se favelas adornadas com lixo, miséria e restos dos mais abastados, cujo arquiteto desse monturo também é uma criatura, porém sem a prancheta do famoso projetista.
Enfim, esses contrastes são evidentes e causam muita indignação.
Não obstante, vivemos nesse mundo de contrastes e tensões. É inexorável!
O profeta Ezequiel não deixou de ver o mesmo contraste; com efeito, viu um contraste abissal.
No capítulo 1 de seu livro ele se deparou com uma das mais belas e misteriosas visões elencadas na Bíblia. Viu a glória do Senhor. O Espírito Santo entrou nele. Ele ficou pasmo e deslumbrado com tanta majestade. Os fenômenos são comparados àqueles experimentados por Moisés no sopé do monte Sinai.
No entanto, após poucos dias, mais precisamente 7, aquela visão majestosa, gloriosa, santa do Deus vivo trouxe-lhe uma das piores e mais trágicas profecias da Bíblia, a saber, o cerco de Jerusalém.
Essa profecia versava sobre mortes, carnificina, canibalismo, sofrimentos torturantes, fome, e muito, mas muito sofrimento.
O profeta se identificou com essa mensagem. Fez uma severa dieta com símbolo da fome e sede. Rapou sua barba e cabelo como símbolo da vergonha e humilhação.
O profeta Ezequiel viveu essa tensão entre o divino e o diabólico, o santo e o profano, a majestade e a miséria, a vida e a fome. Sua visão manifestava e transmitia a presença do Deus vivo, da vida, exuberância, beleza, ao passo que sua profecia falava do Destruidor, da morte, abjeção e catástrofe.
Nesse mundo atravessamos esses “dois mundos”. Vemos nosso precioso, majestoso e insigne Senhor Jesus Cristo que ressuscitou dos mortos, após o terceiro dia da sua vergonhosa, dolorosa e infame morte. Cristo Jesus habita em nós pelo Seu Espírito. A glória do Senhor se revela a nós.
Não temos a mesma visão fenomenológica de Ezequiel, mas nossa visão é maior. Contemplamos o Filho unigênito e bendito do Pai que deu sua vida por nós, e manifestou seu amor imensurável, inaudito e indizível por nós. Oh que maravilha! Graças dou a ti Senhor por tanto amor... Que amor me concedeu Jesus, gozo santo e celeste luz... Ninguém jamais me amou assim. Ezequiel não tinha essa revelação.
Não obstante tanto amor e graça, tamanha revelação e manifestação do amor do Papai: Jesus Cristo. Não deixamos de anunciar mensagens trágicas como do lago de fogo e enxofre para os rebeldes e ímpios. Sofremos por causa da incredulidade de nossa sociedade, vizinhos, parentes e familiares. Sofremos com a miséria, morte e destruição das pessoas.
Enfim, vivemos o mesmo contraste.
Por isso, creio que a verdadeira mensagem do Evangelho deve nos aproximar e nos fazer identificar com os miseráveis.
No entanto, Ezequiel profetizou a vinda de um fim, e a vinda de uma restauração miraculosa e gloriosa. E sabemos que esse dia virá. Nesse grande dia não haverá esse contraste. Não teremos mais essa tensão.
Assim sendo, clamamos, para que esse dia de contrastes e tensões chegue ao fim:
Venha Senhor o Teu reino assim na terra como no céu, e faça a Tua vontade.
MARANATA, ORA VEM SENHOR JESUS!