sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Eu amo a Jesus Cristo porque:

Eu amo o Senhor Jesus Cristo porque:

Ele foi obediente ao Pai, e veio a este mundo caído.

Ele entregou sua vida em meu favor.

Ele sofreu terrivelmente por mim.

Ele foi espancado, humilhado, zombado, escarnecido.

Ele foi crucificado por mim.

Ele derramou seu sangue por mim.

Ele me deu a vida eterna.

Ele me ressuscitará no último dia.

Ele habita em mim, pelo seu Santo Espírito.

Ele me deu muito mais que bens materiais, alegria passageira, bênçãos terrenas, que um dia passarão.

Por isso, quero lhe agradar.

Ame a Jesus Cristo também!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Sábado ou domingo

Quarto mandamento
Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou. 20.8-11.

O verbo lembrar, traduzido na forma imperativa, na verdade está no infinitivo absoluto, de modo que a expressão poderia ser traduzida literalmente assim: “Lembrar do dia de sábado para o santificar”. O Pentateuco Samaritano substitui o verbo lembrar por guardar, mas trata-se de uma variante isolada, sem nenhum outro testemunho. O infinitivo nesse caso também pode ser usado como imperativo, embora o uso do infinitivo pudesse destacar mais a idéia da ação do que o modo, ou seja, o infinitivo não objetiva destacar a ordem em si, mas o ato de se lembrar, de dar atenção.
Seja o que for, a idéia desse primeiro texto visa chamar a atenção do povo de Israel para a importância do dia de sábado, o qual não poderia cair jamais no esquecimento do povo, pelo contrário o povo deveria se recordar semanalmente desse dia santo.
Esse dia deveria ser santificado intensamente ao Senhor, consagrado para o culto a Deus, para o serviço religioso (piel do verbo santificar). Isso não significa que nos outros dias o povo de Israel estava livre para fazer o que quisessem sem o compromisso da santidade. O objetivo era que o dia de sábado deveria ser santificado de modo especial, sendo um dia peculiar ou “santo” em relação aos demais.
Qual era a diferença do dia de sábado para os demais? Já salientamos que o povo de Israel deveria ser santo e andar em santidade durante todos os dias da semana (Lv 19.2). Em todos os seis dias da semana o povo de Israel poderia e deveria estar ocupado com seus trabalhos pessoais (serviços, empregos, produções, criações, trabalho, enfim qualquer atividade particular). Enfim, tudo (todo trabalho, atividade, serviço...) deveria ser feito em seis dias.
Todavia, no sétimo dia, que é o dia do Senhor, isto é, o dia pertencente ao Senhor (20.10), o trabalho estava vedado terminantemente. Há manuscritos que enfatizaram a proibição de qualquer trabalho no referido dia (v. 10). Tal proibição era absoluta e abrangente, porquanto ninguém de Israel poderia trabalhar, inclusive filhos, filhas, escravos, e até os estrangeiros que estivessem em Israel.
Todos que estivessem em Israel estavam obrigados a cumprir esse mandamento.
A propósito a palavra hebraica shabat , que deu origem à palavra sábado, significa descanso, paralisação, cessação.
Assim sendo, tudo deveria ser feito em seis dias, de modo que o sétimo seria o descanso. Desse mandamento se depreende que o povo tinha plena capacidade de fazer tudo em seis dias, e paralisar todo trabalho no sétimo dia.
O próprio Deus deixou seu exemplo: criou todo o universo em seis dias, e paralisou no sétimo. Por conseguinte, os seis dias eram suficientes para o trabalho.
Por fim, cumpre anotar que quem transgredisse esse mandamento era punido com a morte (Ex 31.14).
Qual é a aplicação desse mandamento para a igreja?
Com efeito, esse mandamento é o que tem causado mais discussão no meio cristão. Houve grupos religiosos que se apartaram dos cristãos em virtude da interpretação desse mandamento.
Esses grupos dissidentes, denominados sabatistas, entendem que a igreja do Senhor Jesus Cristo deve guardar totalmente o sábado, da mesma maneira que o povo de Israel guardava-o. O povo de Israel paralisava toda e qualquer no dia de sábado que começava no pôr do sol da nossa sexta-feira, terminando no pôr do sol do sábado.
Pelo teor do quarto mandamento, fica claro que esse mandamento estava bem vinculado à nação de Israel, ao território de Israel. A parte final de Ex 20.10 esclarece a relação do mandamento com o território de Israel. Ex 31.13 revela que o sábado consistia num sinal entre o Senhor e Israel. Assim, a igreja não está mais vinculada literalmente a esse mandamento, sendo facultativa a guarda do sábado, porém permanecendo em vigor o princípio de separar um dia para o Senhor.

No ministério terreno de Jesus Cristo, nosso Senhor teve vários embates com os fariseus, que eram extremamente legalistas na guarda do sábado. Até quando Jesus curava alguém, os fariseus acusavam Jesus de violar o sábado (Mc 3.1-6).
Dessa forma Jesus disse que o “sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado. Assim, o Filho do Homem até do sábado é senhor” (Mc 2.27,28).
A igreja primitiva substituiu o sábado pelo domingo em celebração ao dia da ressurreição do Senhor, que se deu no primeiro dia da semana (At 20.7). Essa reunião dominical aconteceu na cidade de Trôade, que fica na Ásia Menor, atual Turquia.
A propósito, à medida que a igreja ultrapassava as fronteiras de Israel, alcançando gentios, todos que não eram judeus, o apóstolo Paulo orientou que ninguém fosse julgado pela guarda do sábado (Cl 2.16; Rm 14.5,6; Hb 7.12). O ensino apostólico não proibia a guarda do sábado, e tampouco a obrigava, de modo que a igreja possuía liberdade para se reunir e buscar ao Senhor Deus e Jesus.
No entanto, o princípio permanece inalterado. A igreja deve separar um dia para se reunir e buscar o Senhor Jesus. Esse dia pode ser o sábado ou o domingo. Portanto, a igreja deve separar um dia para descansar e paralisar toda obra, quer seja o domingo, quer seja o sábado.
Houve um movimento religioso na Inglaterra nos séculos XVI e XVII, alcunhado de Puritanos, que aplicavam o princípio inerente ao quarto mandamento. Eles frisavam que o dia do Senhor, o domingo, deveria ser santificado e separado para o culto, adoração, estudo bíblico, meditação nas Escrituras, descansando dos trabalhos e atividades seculares, inclusive diversões e viagens.
O impacto da aplicação desse princípio foi tão grande que uma comunidade cujas pessoas eram briguentas, viciadas em bebidas alcoólicas, e sem compromissos religiosos, foi transformada de tal maneira que no dia do Senhor não se via mais desordens nas ruas, as famílias andavam pelas ruas entoando salmos ou repetiando sermões (J. I. Packer, Entre os Gigantes de Deus, p. 256).
O próprio Parlamento da época decretou proibições relativas ao dia do Senhor, de modo que neste dia era proibido jogos, negócios e viagens. Mesmo algum tempo depois, o Parlamento, antipuritano, manteve os princípios anteriores, assinando o Ato de Observância do Domingo (ibid, p. 256).
Nós podemos e temos condições de fazermos tudo em seis dias. Quando infringimos esse mandamento ou princípio perdemos tempo, dinheiro, bênçãos, paz, alegria... Pensamos que estamos ganhando ao trabalhar no dia do Senhor, mas isso é pura perda, porque o Senhor já deu a provisão necessária para os sete dias, desde que trabalhemos seis. Contudo, quando se trabalha sete recebemos o pagamento de apenas cinco dias trabalhados, se é que podemos falar em perda de um dia apenas (Ex 16.22-27).
Com esse mandamento encerramos os mandamentos que falam sobre a responsabilidade do homem para com Deus. Observe que o resumo feito por Jesus acerca da lei e dos profetas é totalmente coerente. Quem amar a Deus de todo coração, alma, entendimento e força cumprirá esses quatro mandamentos. Porquanto não terá outros deuses, não fará e tampouco adorará imagens, não tomará em vão o nome do Senhor, e se lembrará do dia do Senhor.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

HIPERARMINIANISMO

Aos poucos a Teologia Relacional está se popularizando no meio evangélico. Também é conhecida como Teísmo Aberto, ou Teologia do Processo.

Esta doutrina enfatiza demasiadamente a liberdade humana, de modo que, segundo seus defensores, tal liberdade só é possível se Deus não conhecer o futuro. Porquanto, liberdade não haverá, à medida que Deus conhecer qual decisão o homem tomará.

Essa concepção colide frontalmente com a histórica e clássica definição da onisciência divina.

Creio que tal teoria pode ser denominada de hiperarminianismo. Uma vez que a liberdade do homem recebe total primazia, preponderando sobre a onisciência de Deus, em detrimento de seu poder, majestade e grandeza. A teologia bíblica é totalmente desprezada, de forma que prepondera a lógica humana.

Que o Senhor nos ilumine. Rendamos graças e honra ao Deus de toda a terra, Senhor da história. Até a queda de um pardal não escapa do controle supremo do Senhor!

Mt 10.29
Dn 2.20-21

Sentença Perifrástica

Não se trata de nenhuma decisão judicial, mas significa uma perífrase, ou seja, usar mais palavras para dizer algo que se poderia dizer de modo conciso.

Isso é o que é feito nas traduções do Novo Testamento Grego, à medida que se depara com um verbo no tempo perfeito.

Não existe apenas um verbo equivalente. Esse tempo no grego combina a idéia do passado com o presente. E nossas versões geralmente usam o lacônico tempo composto (ter sido, etc.).

Por isso creio na relevância do conhecimento das línguas originais (grego e hebraico), a fim de se compreender com perfeição e clareza o sentido das palavras.

As muitas traduções auxiliam, mas não tornam prescindíveis o conhecimento das línguas originais.

Procuremos conhecer com afinco os idiomas escolhidos por Deus para transmitir sua Palavra.

Em português temos bons livros para quem quer iniciar e até se aprofundar nessas línguas.

A paz.

Escrituras e poder de Deus

A igreja do Senhor não está imune contra o erro dos Saduceus decorrente da ignorância a respeito das Escrituras e do Poder de Deus.

Observamos igrejas conhecendo as Escrituras, mas sem qualquer experiência com o poder transformador do evangelho, que salva, batiza com o Espírito Santo, cura...

Por outro lado, igrejas que conhcecem o poder de Deus, estão envolvidas com mistiscismo e sincretismo religioso, caindo no fanatismo e analfabetismo bíblico.

Por isso carecemos da Palavra e do Poder de Deus, em Cristo Jesus, mediante o Espírito Santo.

A paz.